sábado, 7 de março de 2015

Atitude Que Faz Diferença...


O Senhor Palha (Conto japonês)

Era uma vez, há muitos e muitos anos, é claro, porque as melhores histórias passam-se sempre há muitos e muitos anos, um homem chamado Senhor Palha. Ele não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Para dizer a verdade, só tinha a roupa do corpo. Ora o Senhor Palha não tinha sorte. Era tão pobre que mal tinha para comer e era magrinho como um fiapo de palha. Era por esse motivo que as pessoas lhe chamavam Senhor Palha.
Todos os dias o Senhor Palha ia ao templo pedir à Deusa da Fortuna que melhorasse a sua sorte, mas nada acontecia. Até que um dia, ele ouviu uma voz sussurrar:
— A primeira coisa em que tocares quando saíres do templo há de trazer-te uma grande fortuna.
O Senhor Palha apanhou um susto. Esfregou os olhos, olhou em volta, mas viu que estava bem acordado e que o templo estava vazio. Mesmo assim, saiu a pensar: “Terei sonhado ou foi a Deusa da Fortuna que falou comigo?” Na dúvida, correu para fora do templo, ao encontro da sorte. Mas, na pressa, o pobre Senhor Palha tropeçou nos degraus e foi rolando aos trambolhões até o final da escada, onde caiu por terra. Ao levantar-se, ajeitou as roupas e percebeu que tinha alguma coisa na mão. Era um fio de palha.
“Bom”, pensou ele, “uma palha não vale nada, mas, se a Deusa da Fortuna quis que eu o apanhasse, é melhor guardá-lo.”
E lá foi ele, com a palha na mão.
Pouco depois, apareceu uma libélula zumbindo em volta da cabeça dele. Tentou afastá-la, mas não adiantou. A libélula zumbia loucamente ao redor da cabeça dele. “Muito bem”, pensou ele. “Se não queres ir embora, fica comigo.” Apanhou a libélula e amarrou-lhe o fio de palha à cauda. Ficou a parecer um pequeno papagaio (de papel), e ele continuou a descer a rua com a libélula presa à palha. Encontrou a seguir uma florista, que ia a caminho do mercado com o filho pequenino, para vender as suas flores. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, coberto de suor, e a poeira fazia-o chorar. Mas quando viu a libélula a zumbir amarrada ao fio de palha, o seu pequeno rosto animou-se.
— Mãe, dás-me uma libélula? — pediu. — Por favor!
“Bem”, pensou o Senhor Palha, “a Deusa da Fortuna disse-me que a palha traria sorte. Mas este garotinho está tão cansado, tão suado, que pode ficar mais feliz com um pequeno presente.” E deu ao menino a libélula presa à palha.
— É muita bondade sua — disse a florista. — Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa. Aceita?
O Senhor Palha agradeceu e continuou o seu caminho, levando a rosa. Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num tronco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Senhor Palha lhe perguntou o que havia acontecido.
— Hoje à noite, vou pedir a minha namorada em casamento — queixou-se o rapaz. — Mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer.
— Bem, eu também sou pobre — disse o Senhor Palha. — Não tenho nada de valor, mas se quiser dar-lhe esta rosa, é sua.
O rosto do rapaz abriu-se num sorriso ao ver a esplêndida rosa.
— Fique com estas três laranjas, por favor — disse o jovem. — É só o que posso dar-lhe em troca.
O Senhor Palha continuou a andar, levando três suculentas laranjas. Em seguida, encontrou um vendedor ambulante puxando uma pequena carroça.
— Pode ajudar-me? — disse o vendedor ambulante, exausto. — Tenho puxado esta carroça durante todo o dia e estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. Preciso de um gole de água.
— Acho que não há nenhum poço por aqui — disse o Senhor Palha. — Mas, se quiser, pode chupar estas três laranjas.
O vendedor ambulante ficou tão grato que pegou num rolo da mais fina seda que havia na carroça e deu-o ao Senhor Palha, dizendo:
— O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.
E, uma vez mais, o Senhor Palha continuou o seu caminho, com o rolo de seda debaixo do braço.
Não tinha dado dez passos quando viu passar uma princesa numa carruagem. Tinha um olhar preocupado, mas a sua expressão alegrou-se ao ver o Senhor Palha.
— Onde arranjou essa seda? — gritou ela. — É justamente aquilo de que estou à procura. Hoje é o aniversário de meu pai e quero dar-lhe um quimono real.
— Bem, já que é aniversário dele, tenho prazer em oferecer-lhe a seda — disse o Senhor Palha.
A princesa mal podia acreditar em tamanha sorte.
— O senhor é muito generoso — disse sorrindo. — Por favor, aceite esta joia em troca.
A carruagem afastou-se, deixando o Senhor Palha com uma joia de inestimável valor reluzindo à luz do sol.
“Muito bem”, pensou ele, “comecei com um fio de palha que não valia nada e agora tenho uma joia. Sinto-me contente.”
Levou a joia ao mercado, vendeu-a e, com o dinheiro, comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou, colheu, e a cada ano a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo, o Senhor Palha ficou rico.
Mas a riqueza não o modificou. Oferecia sempre arroz aos que tinham fome e ajudava todos os que o procuravam. Diziam que sua sorte tinha começado com um fio de palha, mas quem sabe se não terá sido com a sua generosidade?
(Fonte:William J. Bennett - O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996 - PDF)


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Excessos...Alimentares

"A obesidade é um problema que já virou epidemia nos Estados Unidos e avança a passos largos no Brasil, atingindo cerca de 30% da população. A situação é tão grave que o excesso de peso já se transformou num caso de saúde pública. Além dos fatores genéticos, o problema está relacionado à qualidade da alimentação" .



Corre-corre, estresse, vida moderna. Cuidar bem da alimentação é um dos desafios do cotidiano corrido de quem vive nos grandes centros urbanos. Em meio a tantas facilidades para conseguir comida rápida e industrializada, fica difícil manter uma dieta saudável e recusar as ofertas dos fast foods e dos restaurantes de comida a quilo. O resultado de tudo isso é que a população mundial está cada vez mais obesa e, no Brasil, não é diferente. O problema é tão grave que o assunto já é tratado como caso de saúde pública e já se transformou em epidemia nos Estados Unidos. No Brasil, por incrível que pareça, enquanto 30% da população passam fome, outros 30% são considerados obesos.

Obesidade e Doenças



Além dos fatores genéticos, a obesidade é resultante do descompasso energético, onde a energia ingerida excede a que o organismo gasta. Esse desequilíbrio pode ser o resultado da ingestão calórica excessiva, baixo gasto energético, ou da combinação de ambos. A única forma de controlar tal descompasso é com reeducação alimentar e atividade física. E vale a pena tentar, afinal, de acordo com os nutricionistas, a obesidade é fator de risco para cerca de 60 doenças crônicas, dentre elas a hipertensão arterial e o diabetes tipo 2. Também podem ocorrer inadaptação psicossocial e aumento do colesterol total. Problemas cardiovasculares, gastrointestinais e até mesmo o câncer também estão incluídos na longa lista de enfermidades que o excesso de peso pode causar.

Atualmente, as pessoas priorizam os horários para qualquer coisa relativa ao trabalho, estudos, e se esquecem de organizar seu dia a dia para as cinco ou seis refeições que são necessárias diariamente, além de atividades físicas que se recomenda no mínimo três vezes por semana

Diante da pressa das pessoas, surgiram os fast foods que proporcionam um excesso de calorias sem suprir as necessidades de proteínas e vitaminas do organismo.

Não Existe Milagre

 

Muitas vezes a palavra dieta tem uma conotação negativa na vida das pessoas. Ela normalmente está associada a sentimentos de fome e de privação, e talvez seja por isso, que a maioria das pessoas que entram num processo de emagrecimento ganham em pouco tempo todo o peso que perderam. A maioria delas não funciona porque prometem muito, mas, na verdade, podem resolver pouco.

São as chamadas dietas milagrosas que, normalmente, aparecem publicadas em livros e revistas e não levam em consideração as características pessoais de cada um. Elas parecem resolver o problema porque realmente fazem a pessoa emagrecer reduzindo os carboidratos e as calorias totais ingeridas.

O problema é que isso provoca uma perda concentrada de líquido e proteína muscular, e não de gorduras. A dieta saudável promove a perda de somente um quilo de gordura, no máximo, por semana. Mais do que isso pode haver fadiga, nervosismo e flacidez muscular.

E o pior é que, ao voltar a comer como antes, recupera-se o quilo perdido e ainda se ganham outros. Isso acontece porque, perdendo a massa muscular, o metabolismo se reduz, ou seja, o indivíduo precisa de menos calorias para fazer o organismo funcionar.

O ideal é manter a massa muscular intacta. A dieta isenta de carboidrato e rica em proteína e gordura pode levar a problemas renais, articulares e cardiovasculares.

O Segredo do Sucesso

 

A dieta ideal deve levar em consideração sexo, idade, altura, atividades físicas, estudo fisiológico e patológico (possíveis enfermidades), disponibilidade de alimentos, lugares das refeições e, principalmente, os hábitos alimentares do indivíduo. Tais hábitos devem sofrer mudanças gradativas. O nutricionista é o profissional habilitado para indicar uma dieta personalizada.

Uma dieta balanceada não serve apenas para quem quer emagrecer, mas para quem quer manter o peso adequado, o fortalecimento muscular e o bom funcionamento dos órgãos, prevenindo doenças.

Para obter bons resultados em sua dieta é fundamental ajuda especializada e o mínimo de comprometimento. Neste caso, organização é fundamental. O primeiro passo é estabelecer horários certos para se alimentar, não deixando que o intervalo entre uma refeição e outra passe de quatro horas.

Também é muito importante reduzir o consumo de gordura, trocando a carne vermelha por frango sem pele ou peixe, desde que não sejam fritos. Troque os queijos em geral por Cottage ou requeijão light (em quantidades moderadas), não use frituras e prefira alimentos derivados do leite desnatados.

Coma no mínimo um tipo de verdura de folha e dois tipos de legumes por dia. Prefira os pães integrais, evite biscoitos bolos e pães de queijo. Devem-se consumir, no mínimo, quatro frutas ao longo do dia. O leite desnatado ou iogurte devem ser ingeridos duas vezes por dia. Ponha no prato menos feijão do que arroz. É fundamental ter carboidratos em todas as refeições, pois sua disposição física e mental depende deles. A quantidade é que deve ser calculada. Outro segredo é tomar bastante água o dia todo, aproximadamente 2 litros por dia, que ajuda na saciedade e mantém a pessoa hidratada.(Fonte:PDF)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Influência...Televisiva

Como Reduzir seu Impacto Negativo

A televisão tem uma influência enorme sobre a forma com que as crianças veem nosso mundo. Desde que nascem e até os 18 anos de idade, as crianças passam mais horas vendo televisão do que na escola. Entre os aspectos positivos de ver televisões está o de que elas acabam conhecendo outros estilos de vida e outras culturas. Na atualidade, as crianças entram para a escola sabendo mais do que as crianças antes da era da TV. Além disto, a TV pode ser um bom professor, mas muitas crianças passam tempo demais vendo televisão e, portanto experimentam algumas das consequências negativas.

Aspectos Nocivos da Televisão


> A televisão toma o tempo de tipos ativos de recreação.

O excesso de televisão acarreta na diminuição do tempo dedicado a brincar com outras crianças, para usar a imaginação e pensar, participar nos esportes, música, arte e para outras atividades que requerem prática por parte da criança para que possa adquirir habilidade nelas.

> A televisão diminui o tempo disponível para conversação e troca de opiniões.

A TV reduz as interações sociais com a família e com os amigos.

> A televisão reprime a propensão para a leitura.

Para ler é necessário pensar muito mais do que para ver televisão. A leitura melhora o vocabulário de uma criança. A queda das notas em leitura pode estar relacionada com o tempo excessivo passado em frente ao televisor.

> Passar tempo demais vendo televisão (mais de 4 horas por dia) decididamente diminui o rendimento escolar.

Este excesso de televisão interfere no estudo, a leitura e o tempo para pensar. Se as crianças não dormem o suficiente porque estão vendo televisão, no dia seguinte não estarão suficientemente atentas para poder aprender bem.

> A televisão reduz a vontade de fazer exercícios.

Um estilo de vida inativo resulta em má forma física. Se isto é acompanhado pelo consumo frequente de sanduíches, o hábito exagerado de ver TV pode contribuir para a criação de problemas de aumento excessivo de peso corporal (obesidade).

> A publicidade na televisão estimula a demanda de posses materiais.

As crianças pequenas pressionarão seus pais para que comprem para eles os brinquedos anunciados. A televisão apresenta o materialismo como "o estilo de vida norte-americano".

> A violência na televisão pode afetar a forma como uma criança pensa a respeito da vida e de outras pessoas.

O fato de observar violência excessiva pode fazer com que uma criança torne-se muito temerosa com relação à sua segurança pessoal e futuro. A violência na televisão pode tirar a compaixão que uma criança normalmente sente para com as vítimas. Após ver programas de violência, as crianças pequenas podem ser mais agressivas em suas brincadeiras. Mesmo que a violência na televisão não aumente o comportamento agressivo para com os outros entre as crianças, pode aumentar este comportamento em crianças perturbadas ou impulsivas.

Prevenindo o vício de ver TV

 
> Estimule a recreação ativa.

Ajude seu filho a se interessar por esportes, brincadeiras, passatempos e música. De vez em quando, desligue a televisão e saia a caminhar ou brinque com seu filho.

> Leia para seus filhos.

Comece a ler para seu filho a partir de 1 ano de idade e estimule-o a ler sozinho. Alguns pais permitem um tempo de TV ou vídeo games equivalente ao que passam lendo. Ajude-os a melhorar suas aptidões para conversar, passando mais tempo conversando com seus filhos.

> Limite o tempo de ver televisão a 2 horas ou menos por dia.

Uma alternativa é limitar a televisão para 1 hora por noite durante a semana e 2 ou 3 horas por dia nos fins de semana. Permita-lhes mais tempo quando houver algum programa educativo especial.

> Não use a televisão como distração ou como babá para crianças em idade pré-escolar.

A televisão para crianças em idade pré-escolar deve esta limitada a programas especiais produzidos para crianças pequenas. Como a diferença entre fantasia e realidade nesta idade ainda não é clara, os programas normais de TV podem provocar medo.

> Se a criança apresentar mau desempenho escolar, limite o tempo de TV a meia hora por dia.

Estabeleça a regra de que a criança deve terminar primeiro o dever de casa e suas obrigações antes de ver TV. Se o programa favorito da criança for transmitido antes dela terminar o dever de casa, considere a hipótese de gravar o programa para que ele possa vê-lo mais tarde.

> Estabeleça a hora de dormir sem que este seja alterado por algum programa de TV que interesse a seu filho.

As crianças que são autorizadas a ficar acordadas até tarde vendo televisão normalmente estão muito cansadas no dia seguinte para lembrar o que foi ensinado na escola. De forma alguma não permita que seu filho tenha uma TV em seu quarto, porque isto limita o controle que tem sobre o tempo que ele passa vendo televisão.

> Desligue a televisão durante as refeições.

O tempo da família é demasiado valioso para desperdiçá-lo com programas de televisão. Além disto, não use a TV como música de fundo em sua casa. Se não gosta de casa silenciosa, tente escutar música instrumental.

> Ensine seu filho a escolher com discernimento os programas.

Ligue a televisão apenas para ver programas específicos. Não a ligue ao acaso para buscar algum programa interessante. Ensine seu filho a consultar o guia de programação antes de ligar a televisão.

> Ensine a seu filho a desligar a televisão quando terminar um programa.

Se a televisão permanecer ligada, seu filho provavelmente se interessará pelo programa seguinte e então será mais difícil desligar a televisão.

> Estimule seu filho a ver programas educativos ou que ensinem valores humanos

Estimule-o para que veja documentários ou dramas reais. Use os programas a respeito do amor, o sexo, as disputas familiares, o alcoolismo e as drogas como forma de iniciar as discussões familiares sobre estes temas difíceis.

> Proíba os programas violentos.

Isto significa que deve saber o que seu filho esteja vendo e deve desligar a televisão se achar que o programa não for bom. Faça listas de programas que são adequados para que as crianças pequenas e as maiores vejam. Torne as crianças mais velhas responsáveis por retirar as menores do quarto quando forem ver programas inadequados para menores. Se isto não for cumprido, desligue a TV. A disponibilidade de televisão a cabo e de tocador de dvd significa que qualquer criança de qualquer idade tem acesso às versões sem cortes dos filmes para adultos. Muitas crianças menores de 13 anos chegam a ter temores durante o dia e pesadelos à noite porque viram estes filmes.

> Caso permita que seu filho veja programas que mostram violência, fale com ele sobre as consequências desta.

Ensine a ele a forma como a violência prejudica a vítima e a família da vítima. Se seu filho está perturbado por um programa visto, certifique-se de conversar com ele a respeito.

> Discuta os anúncios publicitários com seus filhos.

Ajude-os a identificar os anúncios com alto grau de pressão para impulsionar vendas e as afirmações exageradas. Se seu filho quiser um brinquedo baseado em um personagem da televisão, pergunte como ele vai utilizar o brinquedo em casa (a resposta provavelmente o convencerá que o brinquedo servirá apenas para aumentar a coleção e não para brincar).

> Explique as diferenças entre a realidade e a fantasia.

Este tipo de classificação pode ajudar seu filho a desfrutar de um programa e contudo, compreender que o que está acontecendo na TV pode não acontecer na vida real.

> Dê exemplo.

Se você passa muito tempo diante da TV, pode estar certo de que seu filho fará o mesmo. Além disto, o tipo de programa que vê transmite uma mensagem muito clara a seu filho.(Fonte:PDF)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Superando Obstáculos...Inclusão Social


A inclusão social traz diversos benefícios tanto para a  pessoa com deficiência, como para o banco ou qualquer outra empresa. 

Abrir as portas para o que é novo só garante aprendizado e uma nova visão de mundo. 
Esta nova maneira de olhar a sociedade se reflete tanto dentro, como fora da organização, com reflexos positivos na sua imagem social.

Para a instituição, a contratação do profissional com deficiência contribui para humanizar as relações no ambiente de trabalho, já que há uma significativa melhora do clima organizacional, maior satisfação em trabalhar na corporação, aumento da solidariedade entre os colegas, maior produtividade e crescimento do ser humano, favorecendo a criação de novos valores. 
Para as pessoas com deficiência contratadas os ganhos também são inúmeros.

Ser reconhecido como um profissional com independência financeira e auto realização, faz com que ele se sinta incluído na sua comunidade, tenha auto estima elevada, além de apresentar maior autonomia nas atividades do dia a dia. 
Ter um papel participativo em uma sociedade produtiva, informada, culta, moderna, o faz sentir cidadão como outro qualquer. 

A inclusão ocorre quando a empresa não exclui seus funcionários, ou candidatos a emprego, em razão de qualquer atributo individual, como nacionalidade, naturalidade, gênero, cor, deficiência, compleição anatômica (gordos, magros, altos e baixos), idade e outros. 
Em uma empresa inclusiva todos os funcionários trabalham juntos e possuem igualdade de oportunidades.

Assim, as pessoas com deficiência devem ter metas e objetivos claros, ter sua performance avaliada e ser promovidas e mesmo demitidas quando necessário, como qualquer outro funcionário. 
Todas as pessoas, com ou sem deficiência, devem ter direitos e deveres iguais, já que as necessidades de todo o cidadão são da mesma importância. 

Estas necessidades constituem a base do planejamento social e todos os recursos precisam ser empregados para garantir oportunidades iguais de participação a todo indivíduo. 
As pessoas com deficiência têm direitos e deveres iguais ao de qualquer cidadão.

A partir do momento que uma pessoa começa a trabalhar, ela se torna parte de uma sociedade produtiva. 
Isto não é diferente com uma pessoa com deficiência. 
A representação social do trabalho agrega a ideia de autonomia e de assumir um papel ativo e responsável.(Fonte:PDF)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Medicina Alternativa...Acupuntura

> Como a acupuntura funciona?
> Afinal, acupuntura é eficaz ou não?
> Quais são as indicações de acupuntura?


Acupuntura é um método chinês para aliviar a dor e tratar doenças. Atualmente, a acupuntura vem sendo empregada com sucesso no tratamento de vários distúrbios dolorosos, com bons índices de sucesso em portadores de Espondilite Anquilosante.

O procedimento envolve a inserção de agulhas em várias partes do corpo. A acupuntura tem sido utilizada para tratar doenças como asma, surdez, úlceras, doenças dos olhos e alguns tipos de doenças mentais e faz parte do sistema de saúde na China há mais de 2.500 anos.

De acordo com a filosofia chinesa, a doença e a dor ocorrem devido a um desequilíbrio entre as duas principais forças da natureza, o Yin e o Yang. Acredita-se que a acupuntura restaure este equilíbrio. Muitos chineses e seguidores acreditam que a acupuntura influencie uma força vital (chamada QI) que flui ao longo de 12 meridianos (canais de energia que correm longitudinalmente no corpo) pareados e 2 não pareados.

Os terapeutas, chamados acupunturistas, inserem agulhas finas em um ou mais dos centenas de pontos específicos ao longo dos meridianos. A dor é mínima e logo desaparece, deixando lugar a uma sensação de peso ou dormência enquanto as agulhas estiverem no lugar. O paciente permanece consciente durante o tratamento.

Apenas recentemente a acupuntura foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil.

Como a acupuntura funciona?

Os cientistas propuseram três grandes teorias de como a acupuntura funciona. Uma teoria sugere que os meridianos realmente existem e conectam os órgãos do corpo de maneira bastante específica. De acordo com esta teoria, a acupuntura aumenta a atividade ao longo dos meridianos, influenciando assim o funcionamento de um determinado órgão.

A segunda teoria afirma que a acupuntura funcione, pelo menos em parte, aumentando a produção cerebral de analgésicos naturais chamados endorfinas. Estas substâncias são químicos correlacionados com a morfina e influenciam a sensibilidade dolorosa do corpo. O fato de que os antagonistas opióides, como a naloxona, revertem os efeitos analgésicos da acupuntura reforça esta teoria.

A estimulação através da acupuntura também deve ativar o hipotálamo e a glândula pituitária, resultando em um amplo espectro de efeitos sistêmicos. Foram documentadas alterações na secreção de neurotransmissores e neurohormônios e na regulação do fluxo sanguíneo, tanto central quanto perifericamente.

A terceira teoria sustenta que a acupuntura possa funcionar via sistema nervoso, desencadeando sinais que interrompem as mensagens dolorosas enviadas ao cérebro. Esta hipótese é conhecida como a "Teoria do portal da dor".

A despeito de esforços consideráveis para compreender a anatomia e a fisiologia dos "pontos" da acupuntura, a definição e caracterização destes pontos permanece controversa. Ainda mais alusiva é a base científica de alguns conceitos chaves da medicina Oriental tradicional, tais como circulação do Qi, o sistema de meridianos e outras teorias correlatas, que são difíceis de conciliar com a informação biomédica contemporânea, mas que continuam tendo um papel importante na avaliação dos pacientes e na formulação do tratamento na acupuntura.

Deve-se observar que, assim na acupuntura como em muitas outras terapias, os efeitos chamados "inespecíficos" respondem pelo sucesso do tratamento em si. Fatores como qualidade do relacionamento médico/paciente, grau de confiança, expectativas do paciente e outros aspectos que compõe o cenário do tratamento determinam a evolução do tratamento

Afinal, acupuntura é eficaz ou não?

 
A acupuntura é uma intervenção complexa que varia de acordo com o paciente, ainda que as queixas sejam similares. O número e a extensão dos tratamentos e os pontos específicos utilizados variam de indivíduo para indivíduo e até mesmo durante o tratamento. Infelizmente, os modelos de pesquisa recentes, baseados em relatos de casos, se mostraram inadequados para avaliar a eficácia da acupuntura.

Da mesma forma que em outros tipos de tratamentos, alguns indivíduos não respondem bem à acupuntura. Contudo, a maioria das pessoas apresenta alguma resposta favorável. As evidências da eficácia da acupuntura com agulha na náuseas e nos vômitos em adultos no período pós-operatório, ou pós quimioterapia, ou na gestação, são obscuras.

Existem vários estudo demonstrando a eficácia da acupuntura no tratamento da dor dental pós-operatória, da cólica menstrual, do cotovelo de tenista e da fibromialgia, sugerindo que a acupuntura possa ter um efeito mais geral sobre a dor. Entretanto, outras pesquisas não mostraram qualquer eficácia da acupuntura no tratamento da dor. Evidências recentes demonstraram que a acupuntura não foi eficaz no abandono do tabagismo e pode não ser eficaz em outras doenças.

Apesar de muitas doenças terem sido abordadas na literatura e algumas pesquisas mostrarem resultados animadores, a qualidade e a quantidade dessas evidências não são suficientes para sustentar afirmações incontestáveis quanto à eficácia da acupuntura neste momento. Contudo, as evidências atuais já são suficientes para estimular novas pesquisas.

Quais são as indicações de acupuntura?

Desde os anos 50, os médicos chineses vêm realizando cirurgias utilizando a acupuntura como anestésico local. O paciente permanece completamente consciente durante a operação.

Os praticantes da acupuntura dizem que o método é eficaz para cirurgias complicadas no estômago, no tórax, no pescoço e na cabeça.

Na Espondilite Anquilosante, a acupuntura pode ser empregada para reduzir a intensidade no uso de analgésicos e anti inflamatórios diversos, diminuindo o risco de efeitos medicamentosos adversos.

Outras indicações para acupuntura incluem:

 
>Tratamento da dor pós-operatória
>Tratamento da náusea e dos vômitos pós quimioterapia
>Complemento no tratamento de viciados em drogas
>Reabilitação de derrame cerebral
>Dores de cabeça
>Cólicas menstruais
>Cotovelo de tenista (um tipo de inflamação do cotovelo)
>Fibromialgia
>Dor miofascial
>Osteoartrite
>Dores lombares
>Síndrome do túnel do carpo
>Asma(Fonte:Comego)


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ritual e Sagrado...Teatro

A arte da representação ou Teatro é algo tão antigo quanto a própria humanidade. Os estudiosos sobre o assunto não tem um consenso a respeito do surgimento do teatro mas podemos apresentar algumas ideias a respeito disso. 

A expressão de sentimentos, bem como a comunicação podem ter sido a mola propulsora da invenção do Teatro, assim para podermos conhecer e entender um pouco mais sobre a utilidade ou função do Teatro, faremos uma pequena visita a alguns momentos da história, verificando as diferentes funções que lhe foram atribuídas. 

Nossos antepassados, conhecidos como “homens pré-históricos”, já praticavam ritos em que faziam representações cênicas com função mágica e narrativa. 
Utilizavam-se de elementos musicais, movimentos corporais e pinturas. 

Desta forma, o Teatro surgiu com o próprio homem, assim como a dança, a música e a pintura, usadas em seus rituais para a caça, em louvor aos seus deuses e para contar histórias. 

Já nessa época, utilizava-se o artifício de fingir ser outro indivíduo ou outra pessoa, que vivia outra vida e agia representando acontecimentos que faziam parte de seu cotidiano.

A função decisiva da arte neste período foi a de conferir poder sobre a natureza, sobre os inimigos, sobre os parceiros, sobre a realidade, enfim, poder no sentido de um fortalecimento da coletividade humana. 

Já tentou imaginar como era a vida de nossos antepassados pré históricos? 
Como viviam em sociedade, caçavam, criavam seus filhos e enfrentavam os seus medos e angústias? 

Num ambiente perigoso e desconhecido, abrigando-se em cavernas, nossos parentes distantes reuniam-se ao redor de uma fogueira, no fim de um dia difícil, contando suas aventuras numa terra hostil. 

E sabe como é, uma história puxa a outra, e vai surgindo a necessidade de mostrar como se agiu em determinado momento e como tal pessoa ou animal agiu em outro.

Pronto! Já está caracterizado o fenômeno teatral, pois o teatro existe quando temos: 

> Uma pessoa que finja ser algo ou alguém: personagem. 
> Uma história ou uma ação para ser representada: ação. 
> Um determinado espaço (lugar ocupado durante a ação): espaço. 
> Alguém que veja ou assista essa representação: espectador. 

Porém, nessa época, ainda não havia a divisão entre atores e espectadores, ou seja, todos participavam do ritual e o lugar que faziam era comunitário, não era chamado de palco ou teatro, formas estas, que permanecem ainda hoje em certas manifestações populares, rituais, festas, comemorações, entre outras. 

A origem do teatro no Brasil

O teatro brasileiro teve sua origem no século XVI, em 1564, quando o Brasil passou a ser colônia de Portugal. Os padres da chamada companhia de Jesus, os Jesuítas, vieram para catequizar os índios, e com isso trouxeram suas influências culturais como a literatura e o teatro. Este então foi usado como instrumento pedagógico, em princípio para a educação religiosa, já que os índios tinham uma tendência natural para a música e a dança, e sendo assim os Jesuítas se utilizaram de elementos da cultura indígena e perceberam no teatro o método mais eficaz como instrumento de "civilização"

Pelo fascínio da imagem representativa, o teatro era muito mais eficaz do que um sermão,por exemplo. Nota-se, portanto, que a origem do teatro no Brasil é religiosa, assim como boa parte das manifestações culturais. Nessa época o Padre Anchieta era o responsável pela autoria das peças,ele escreveu alguns Autos como "Na festa de São Lourenço", também conhecido como "Mistério de Jesus", e o "Auto da Pregação Universal", escrito entre 1567 e 1570, e representado em várias regiões do Brasil, por vários anos.

No entanto, o principal objetivo era a catequese, por isso com esses elementos também estavam os dogmas da Igreja Católica . Sendo assim, as comédias e tragédias eram pouco representadas. A opção ficava com os autos sacramentais, que tinham caráter dramático, e, portanto, estavam impregnadas de características religiosas.

Até 1584 as peças eram escritas em tupi, português ou espanhol, quando então surgiu o latim. Os autos tinham sempre um fundo religioso, moral e didático, representados por personagens de demônios, santos, imperadores e algumas vezes apenas simbolismos, como o amor ou o temor a Deus. Os atores eram os índios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso nas peças apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios.
(Fonte:PDF)