quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Camada de Ozônio

A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.
A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse fenômeno é conhecido como "buraco na camada de ozônio", no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra.
Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs).
Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Em 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que passou a vigorar em 1989. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio.
O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.
Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.
A formação do vento 

Certas regiões da Terra são menos aquecidas que outras pela ausência do Sol. Nas regiões que possuem florestas, por exemplo, a sombra das árvores impede que o solo se aqueça muito. Porém onde não há florestas, os raios solares incidem diretamente sobre o solo, aquecendo-o de forma mais intensa. O calor do solo se irradia e aquece o ar. Por sua vez, o ar quente fica mais leve e sobe. Já nas regiões menos aquecidas o ar se desloca, para ocupar o lugar do ar quente que subiu. Ao subir, o ar quente se afasta do solo e torna a se esfriar. Com isso, fica mais pesado e desce novamente. Essa movimentação do ar é o que denominamos de vento.

• Tipos de vento

Existem diversos tipos de vento, pois são classificados por sua velocidade:

- Brisa: é um vento muito fraco. Sua velocidade não ultrapassa a 20 km/h.
- Vento fraco: sopra com uma velocidade de 20 a 40 km/h.
- Vento forte: atinge cerca de 40 a 80 km/h.
- Furacão: é o mais forte de todos os ventos. Sua velocidade é superior a 80 km/h.

• Curiosidades 

- O papel do vento na história


O vento já desenvolveu um papel muito importante na história da humanidade, pois houve época, como a dos grandes descobrimentos, em que as embarcações dependiam unicamente do vento para se mover. Já nos dias atuais sua importância é bem menor. O vento foi muito utilizado também para movimentar moinhos.

- O vento em outros planetas

Em várias regiões da Terra ocorrem furacões que sopram com ventos de mais de 80 km/h, resultando em grandes problemas às populações locais. Porém esses ventos não são nada se comparados aos dos outros planetas. Em Júpiter, por exemplo, o vento chegada a 500 km/h; em Marte, alcança 200 km/h e em Saturno atinge até 1400 km/h