Às vezes, o meio ambiente pode agir sobre um organismo de forma que seu fenótipo simule o efeito de um gene em particular, mesmo que o organismo não tenha o gene em questão.
Sabe-se hoje que a tendência para o diabete é transmitida geneticamente.
O pâncreas do diabético, por alguns motivos, produz menos insulina do que o de indivíduos normais.
Isso resulta em distúrbio no metabolismo dos carboidratos.
No entanto, um indivíduo apresentará todos os sintomas de um diabético genético, sem no entanto possuir o gene para a doença.
Dizemos que esse indivíduo é uma fenocópia de diabético.
Da mesma forma, uma pessoa diabética pode ser uma fenocópia de um indivíduo normal.
Isso ocorre porque pessoas com diabete usam insulina para regularizar o metabolismo dos açucares; num diabético que toma insulina, todos os sintomas da doença desaparecem temporariamente, e seu organismo se comporta normalmente em relação aos açucares.
O efeito de normalidade, nesse caso, é induzido, não genéticamente, mas por um fator ambiental, a injeção de insulina.
Por isso esse indivíduo é considerado uma fenocópia de uma pessoa normal.
Outro exemplo é uma anomalia na formação do lábio superior conhecida como lábio leporino.
Sabe-se que, em alguns casos, esse caráter é determinado geneticamente; no entanto, a droga talidomina, que no passado foi ministrado a gestantes para combater naúseas, também podia provocar o mesmo tipo de defeito.
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