Em 1675, um holandês, Anton Van Leeuwenhoek, observou ao microscópio o sêmen de vários animais, inclusive do homem, e viu uma imensa quantidade de pequenos seres que nadavam ativamente, com uma "cabeça" e uma"cauda".
Leeuwnhoeck estava convicto de que esses "animais do esperma", ou espermatozóides, representavam o elo entre pais e filhos.
As células sexuais masculina e feminina só foram reconhecidas na segunda metade do século XVII.
Mesmo assim, não se aceitou de imediato a importância dos dois tipos de célula.
Na realidade, foi necessário esperar até meados do século XIX para que se reconhecesse, definitivamente, que ambos os sexos, tanto em animais como em vegetais, colaboram na formação dos descendentes.
Mesmo depois da descoberta das células sexuais masculina e feminina, continuavam as interpretações fantasiosas sobre a hereditariedade.
Certo microscopista publicou o desenho de espermatozóide, contendo no seu interior um homem em miniatura (homúnculo). Bastaria que a miniatura se desenvolvesse para que surgisse o organismo pronto.
Na mesma época, outros biólogos achavam que a miniatura deveria estar presente no óvulo. Assim "ovistas" e "espermistas" se opunham, cada um achando que a miniatura estava presente no gameta de sua preferência!
Essa idéia foi chamada de teoria da pré-formação. Segundo essa teoria, cada pessoa teria dentro de si um ou mais homúnculos, e assim por diante, como se fossem caixas pequenas embutidas em caixas cada vez maiores.
Curiosidade
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caramba que interessante eu não sabia desta teoria.
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