Provavelmente já nos interrogamos por que é que esta ou aquela pessoa reage, por vezes, de uma maneira e, por vezes, de outra.
Cada um tem características únicas que só a ele pertence e, assim, define-o como ser humano, com uma determinada personalidade.
Há uns que são
tímidos, outros atrevidos, uns aventureiros, uns com uma personalidade
bem definida, única, outros com uma personalidade difusa, dupla.
Ser possuidor de uma personalidade dupla pode ter algo positivo, quando
perante problemas reais, difíceis de ultrapassar, se cria uma realidade
imaginária, que ajuda a fugir à realidade, criando uma barreira entre o
mundo real, lá fora, e o mundo imaginário, lá dentro, podendo, assim,
proteger-se de circunstâncias ou situações negativas.
Por outro lado, este tipo de personalidade pode causar incertezas,
conflitos, rivalidades, entre outras coisas, quer no seio da família,
quer no grupo de amigos, etc.
Suponhamos que num pequeno grupo de amigos que se dão bem, surge um
problema; um dos elementos do grupo desabafa com o indivíduo de
personalidade dupla, contando a sua percepção do problema, este
compromete-se a ajudar o amigo a resolver a situação.
Nesse momento apoia-o na totalidade, dá-lhe força para ir em frente e
até é capaz de dizer-lhe que pode contar com ele para o que for
necessário.
Já quando se encontra com outros elementos do grupo crítica o amigo e
diz que quem criou o conflito foi ele e terá de ser ele a resolver.
Esta atitude terá consequências tanto para o amigo como para o grupo.
Nada voltará a ser o mesmo e todos irão olhar de lado.
O mesmo pode acontecer com um indivíduo que, em certas ocasiões, reage
agres-sivamente e, por vezes, com muita ingenuidade, com os outros.
Não se podendo definir como ele é, na realidade, nem se saberá como agir quando se está na sua companhia.(Fonte: PDF)
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