Fala-se, portanto, em vegetação caducifólia.
As temperaturas são elevadas e é baixa a umidade relativa do ar.
As precipitações ficam em torno de 25 a 50 centímetros por ano, podendo ocorrer de maneira bastante irregular.
A estação das secas prolonga-se por mais de sete meses por ano.
Os rios em geral secam no verão, a não ser o São Francisco, que é perene.
As plantas da caatinga possuem várias adaptações que lhes permite sobreviver na estação da seca.
As folhas são em geral reduzidas, como no caso das cactáceas, em que elas se tranformam em espinhos, e o mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos é bem rápido.
Além disso,o fato de as folhas caírem na estação seca representa um modo eficiente de reduzir a transpiração.
Outras plantas, como a maniçoba e o caiapiá, suportam as secas mais prolongadas, e até queimadas, porque formam órgãos subterrâneos lenhosos resistentes, os chamados xilopódios, que rebrotam com vigor na época das chuvas.
Algumas bombacáceas, como as barrigudas, árvores de grande porte, têm o caule rico em parênquimas armazenadores de água, que lhes conferem um aspecto típico.
São ainda características da vegetação das caatingas as cactáceas, como o mandacaru, a coroa-de-frade, o xiquexique e o facheiro, e algumas bromeliáceas, como a macambira.
Curiosidade
Boa parte da Floresta Amazônica e das caatingas do Nordeste coincidem na sua latitude.
Assim, a quantidade de luz que recebem é muito semelhante.
No entanto, o tipo de "paisagem vegetal" é totalmente diferente nas duas regiões.
A verdade é que, embora a insolação seja a mesma, os índices de precipitação são muito diferentes.
Para a vegetação do Nordeste, a água é o fator limitante, o que não ocorre na Floresta Amazônica, onde as chuvas são abundantes.
O tipo de vegetação de uma região depende, da combinação de de dois fatores, a insolação e a quantidade de água recebida.
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