domingo, 23 de setembro de 2012

Uma Questão de Base...Família

No Brasil, a ausência dos pais na formação dos filhos é algo recorrente, pois existem muitos educadores inseridos no meio familiar que não são pais biológicos das crianças que estão sob sua responsabilidade, e que observam sempre a formação da criança quanto aos valores, conduta e a evolução do aprendizado, buscando a preservação do clima relacional.

Atualmente, muitos pais se fazem presente por meio de telefonemas no meio da tarde, de bilhetes deixados em lugares estratégicos e de tarefas colaborativas para a dinâmica familiar, porque amor e atenção também são importantes.


O desafio dos pais está na qualidade dessa convivência deixando claro aos filhos limites, valores, evitando que os jovens procurem outros exemplos fora da estrutura familiar, que muitas vezes cheios de carências, poderá apresentar comportamentos negativos como os vícios e o individualismo, a acomodação e no aspecto socioeconômico, a falta das necessidades básica para sobreviver.


Um bom aliado dos pais é a formação escolar, que antes desempenhava uma ação educadora profissional, hoje, é formadora também da consciência cidadã dos jovens e crianças.


A escola é considerada a extensão da família e, trabalhando juntas, as duas instituições desempenham o papel de educadores. É nos dois contextos que se desenvolve a sociabilidade, a afetividade e o bem estar físico dos alunos.
A omissão familiar faz parte da realidade, cujos reflexos estão mais acentuados nas atitudes dos adolescentes, que, sem adequada base familiar, engravidam cedo, sem formação escolar concluída, carregam consigo medos e incertezas, sem oportunidades para o mercado de trabalho, constituem família sem alicerces sólidos.

A família deve ser a principal responsável pela formação do cidadão, servindo de apoio no processo de adaptação e educação, para viver em sociedade.
Uma boa educação no seio familiar, uma boa convivência com os pais, garante uma base sólida e segura para enfrentar as adversidades, bem como adquirir o amadurecimento social.


No entanto, desde o início do processo de industrialização, a sociedade passa por transformações que resultam mudanças na estrutura familiar. Com o ingresso da mulher no mercado de trabalho diminuiu o tempo disponível para o convívio da mãe para com filho, que antigamente, dedicava exclusivamente à formação dos filhos. Essa ausência familiar gera graves conseqüências na formação, dentre elas, o individualismo, o egocentrismo, as vaidades, a acomodação, às diversões eletrônicas, dentre outras, que fragiliza a estrutura familiar.

Conclusão >
Para o bem comum, a estrutura familiar tem que ser algo que as próximas gerações vão revolucionar ou retroceder em alguns aspectos, observando as tendências da constituição da família.(Fonte PDF)

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