As autoridades ambientais brasileiras têm enfrentado sérias dificuldades para exercer os controles do segmento aéreo internacional das rotas de tráfico. Essa dificuldade reside na complexidade e agilidade com que as operações aeroportuárias de embarque/desembarque se dão, particularmente nos grandes aeroportos.
Na rota internacional, alguns países são identificados desempenhando o
papel de intermediários, ou seja, por onde os animais traficados
permanecem pouco tempo aguardando o seu destino final. Os pontos
intermediários estão localizados em cidades paraguaias e colombianas (na
América do Sul), portuguesas, espanholas, russas e francesas (na
Europa) e japonesas (Ásia).
Tem sido relativamente comum a ruptura dos trabalhos de fiscalização nos
aeroportos internacionais. Isso se dá no momento em que o traficante
logra êxito no desembaraço do animal (eles empregam várias formas para
mascarar a natureza da carga) ou quando o mesmo já se encontra sob
proteção das leis do território estrangeiro. Daí a necessidade de contar
com instrumento operacional que permita prosseguir no trabalho de
fiscalização.
Tucanos, araras, papagaios e peixes ornamentais os preferidos, outros animais também
ocupam extensa lista de espécies exploradas pelo tráfico: são os
macacos, sapos e cobras traficados principalmente com o propósito de
compor pesquisa na área biomédica. Os peixes ornamentais, pássaros,
besouros, borboletas e aranhas visam atender à grande demanda promovida
por ávidos colecionadores.
.Eventualmente, alguns resultados positivos têm sido colhidos com a
participação de autoridades alfandegárias ou sanitárias estrangeiras,
particularmente as dos países identificados como intermediários. Essa
participação está relacionada com medidas que frustam o tráfico e fazem
retornar ao país de origem os animais.
Olá,
ResponderExcluirMuitos assuntos importantes e interessantes em seu blog. Gostei.
Bjos e boa semana,
Taís
amornosingular.blogspot.com