Os nossos dirigíveis
foram criação da Viação Sul Americana, de propriedade do
contador do Banco Ultramarino Clóvis Ferreira Jorge & sócios.
E
eram construídos na São Jorge de Ribamar Ltda., igualmente de sua
propriedade. Tinham carroceria de madeira, ferro e flandres, pintados
externamente na cor alumínio.
O interior era em couro, acolchoado.
Em vez de cobradores, eram tripulados por ‘aeromoças’.
No
início dos anos 60 foram vendidos para Manaus, Amazonas e São Luiz,
Maranhão. Antes disso, porém, inspiraram ainda uma marchinha
carnavalesca assinada pelo Prof. Clodomir Colino: ‘Mamãe eu quero, quero
/ andar de zeppelin, / com tanta mulher boa / dando sopa, está pra mim’.
Na
casa dessa família havia uma oficina de consertos de carro e de
fabricação de ônibus. Foi lá que foi construído o ônibus em forma de
Zeppelin, de nome Viação Pérola, e que foi uma sensação em Belém, Pará
nos anos 40 e 50.
Esse
ônibus era uma réplica dos outros cinco construídos na Indústria São
José de Ribamar Ltda., de nome Viação Sul Americana, de propriedade de
Clóvis Ferreira Jorge, segundo registro do professor Armando Dias
Mendes, em seu livro A Cidade Transitiva, IOF, Belém, 1998. (Fonte:
FAU-UFPA)
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Algumas pesquisas relatam que estes ônibus foram mandados construir em
São Luis, Maranhão, nos anos 40, ao que parece que sobre chassi Dodge,
pelo empresário Joaquim Lourenço, vulgo Joaquim Português, um admirador
das formas dos dirigíveis. Fizeram sucesso por alguns anos e foram
levados para Belém, Pará mais tarde.
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